Chico Batera no Teatro Municipal de NiteróiO mestre da percussão Chico Batera, que toca com Chico Buarque há mais de 30 anos, se apresenta no Teatro Municipal de Niterói, nesta sexta-feira, dia 13 de setembro, às 21h. No show, onde vai tocar bateria e vibrafone, Batera estará acompanhado por Marcos Ariel, no piano, e Luiz Alves, no baixo acústico.

O repertório vai contar com clássicos como “Chega de Saudades”, “Água de Beber”, “Manhã de Carnaval”, além “Canção do nosso amor”, de autoria do grande compositor niteroiense, Silveirinha, e gravada pelos também niteroienses famosos Sérgio Mendes e Tião Neto.

No Municipal, Chico Batera, considerado um dos pais da Bossa Nova, vai prestar sua homenagem ao estilo que ajudou a criar com sua batida precisa e swingada.

Chico Batera

Nascido em 1943, em Madureira, Rio de Janeiro, filho de uma pianista, Chico Batera teve seu primeiro contato com a percussão na Escola de Samba Império Serrano. Aos 17 anos tornou-se músico profissional, tocando nos shows de Carlos Machado e no famoso Beco das Garrafas, berço da Bossa Nova.

Com o sucesso da música brasileira no Carnegie Hall, em Nova York, Chico foi para os Estados Unidos acompanhando Sérgio Mendes em missão cultural apoiada pelo Itamaraty. Ao fim da temporada, permaneceu no país morando numa comunidade hispânica, o que permitia o convívio com cubanos e porto-riquenhos.

A riquíssima troca de informações desse período, que lhe rendeu encontros com Tito Puente e Armando Perazza, despertou sua paixão por ritmos latinos. Embalado pela confluência singular entre jazz, música brasileira e latina, estudou na Berklee School of Music e teve aulas particulares com Joe Porcaro, além de participar de intercâmbios culturais no Los Angeles City College.

Chico Batera se destacou pela riqueza e diversidade rítmicas e tocou com grandes maestros como Michel Legrand, Henry Mancini e Dave Grusin. Acompanhou artistas da importância de Tom Jobim, Frank Sinatra, Ella Fitzgerald e The Doors. Na década de 70, gravou com João Gilberto, no México. Foi integrante da banda de Cat Stevens até que este abandonasse sua carreira.

De volta ao Brasil, ministrou cursos de percussão na Pró-arte e no Centro Musical Antônio Adolfo. Nas décadas de 70 e 80, foi o percussionista que mais gravou no país. Dentre os artistas que acompanhou, estão Elis Regina, Martinho da Vila, GaL Costa, Simone, Djavan, João Bosco e Fagner. Esteve presente em trabalhos instrumentais com Wagner Tiso, Vitor Biglione, Lee Ritenour e há 28 anos acompanha Chico Buarque, tendo coproduzido o álbum de 1989, que leva o nome do compositor e inclui o grande sucesso “Vai Passar”.

Marcos Ariel

Carioca, o pianista, flautista e compositor Marcos Ariel, mistura jazz, samba, choro e valsa em suas músicas. Suas composições, desde cedo, atravessaram fronteiras e seu primeiro LP, Bambu, foi lançado na França em 1981 e recebeu, em 1983, o troféu Chiquinha Gonzaga. Em seguida, o disco Terra do Índio, lançado nos Estados Unidos, foi eleito pala revista Jazziz como um dos melhores lançamentos do Jazz. No Brasil, recebeu o troféu Brahma Extra de Música, com o prêmio revelação instrumental. Participou do Free Jazz Festival, em São Paulo, em 1986 e no ano seguinte, no Rio de Janeiro. No fim dos anos 80, quando seu disco “Terra de Índio” teve grande êxito nos Estados Unidos, Ariel passou a se dedicar à carreira internacional, se apresentando com frequência no exterior.

Romulo Gomes

Rômulo começou a tocar violão aos 14 anos. Em Campos, sua cidade natal, participou de vários festivais, trabalhou em estúdios de gravações e compôs jingles. Trabalhou em casas noturnas, clubes e fez vários shows em teatros daquela cidade. Em 1991, transferiu-se para o Rio de Janeiro e estudou com Adriano Giffoni, Paulo Russo e Nico Assumpção. Um dos fundadores da Confraria dos Compositores, atuou como baixista, violonista, cantor, arranjador e produtor de vários discos de artistas de renome como Rosana, Sueli Costa, Ed Motta, Simone, Fátima Guedes, Maria Bethânia, Adriano Giffoni, Johnny Alf, Ivan Lins e Nana Caymmi. Em 1998, lançou o primeiro CD “Jeito livre de amar”. Em 1999 e 2000, fez parte da banda que acompanhou Maria Bethânia no show “A força que nunca seca”.

Serviço:

  • Chico Batera no Teatro Municipal de Niterói
  • Data: 13 de setembro, sexta-feira
  • Horário: 21h
  • Duração: 80 min
  • Classificação etária: 12 anos
  • Ingresso: R$ 30,00
  • Local: Teatro Municipal de Niterói
  • Endereço: Rua Quinze de Novembro, 35, Centro, Niterói
  • Telefone: (21) 2620-1624
  • Informações: www.tmnit.com.br
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