A ceramista Keiko Mayama, acompanhada pelos artistas da Oficina de Cerâmica Benjamim Constant(Rio de Janeiro), do Grupo Luz da Terra (Portadores de necessidades especiais – São Gonçalo) e do Projeto Arte e Arqueologia (Colégio Estadual Ismael Branco-São Gonçalo), expõe novos trabalhos, até 30 de setembro, no Solar do Jambeiro.

Keiko Mayama promove uma mostra de cerâmica com os seus trabalhos recentes e de seus alunos. Os itens expostos podem ser tocados e sentidos. Nos suportes da montagem é utilizado papelão reciclado. Keiko ministra cursos de cerâmica artística em seu atelier em Itaipu e trabalha há seis anos com deficientes visuais no Instituto Benjamim Constant, no Rio de Janeiro. Além disso, participa do curso de extensão da UFF, aplicando os conceitos de Arte Expressiva aos pacientes do Hospital Antônio Pedro.
A Oficina de Cerâmica do Instituto Benjamin Constant que tem como objetivo a inclusão social, funciona como uma via de conhecimento, de cultura e de auto-realização. Expõe seu acervo artístico, utilitário e decorativo além de convidar para o dia 23, às 14h os visitantes, para uma experiência ao toque através de visita guiada pelos deficientes visuais.

Com objetivo de dividir conhecimentos e desenvolver habilidades artísticas com a técnica da Cerâmica, o Grupo Luz da Terra irá expor 60 obras de sua mais recente produção. O grupo é composto por oito integrantes portadores de necessidades especiais e coordenado pelo artista plástico Luiz Azediaz.
Composto por fragmentos de sucata de obras de construção (ladrilho, azulejo, mármore e cerâmica) com reproduções de pintura do mundo antigo, as obras são resultados do projeto de Arte Educação dos Profs. Robson Martins e Graça Mary, o Arte e Arqueologia desenvolvido com alunos do 8º, 9º ano e Ensino Médio do Colégio Estadual Ismael Branco localizado no bairro do Mutuá em São Gonçalo.
O grupo Oficina do Som, criado em 2009 pelo Prof. Robson Martins no CADEVISG (Centro de Apoio ao Deficiente Visual de São Gonçalo), apresentou-se na abertura e tem como principal objetivo o desenvolvimento da percepção rítmica e sonora além da integração social. Atualmente é composto por 15 integrantes que mesclam as vozes com instrumentos criados com sucata. O grupo já se apresentou em Teatros, Seminários, Universidades, Feira Cultural, Encontro de Corais, Espaço Cultural e Galerias de Arte.

No dia 23, grupo Moringas Sonoras, que surgiu em 2011 através da criação de moringas modeladas em argila na Oficina de Cerâmica para reabilitação de pessoas deficientes visuais do Instituto Benjamin Constant, coordenada por Clara Fonseca, realiza recital.

Formado por 11 integrantes, o Moringas Sonoras vem ensaiando música brasileira sob a orientação da regente voluntária Alessandra Alexandroff. É um grupo autônomo que, além de apresentar músicas do seu repertório, convidará os expectadores para interagirem com moringas da exposição disponíveis ao toque.

Serviço:

  • Exposição “Os Sentidos da Terra”
  • Keiko Mayama, Grupo Luz da Terra, Projeto Arte e Arqueologia e Oficina de Cerâmica Benjamim Constant.
  • Dia: Até 30/09 – Solar do Jambeiro
  • Terça a sexta, 13h às 18h, sábado e domingo, 10h às 18h
  • Todos os sábados a tarde de setembro, acontece a oficina gratuita monitorada.
  • Apresentação do grupo Moringa Sonora, dia 23 de agosto, às 14h.
  • Gratuito.
  • Solar do Jambeiro. Rua Presidente Domiciano, 195- São Domingos.
  • Tel. (21) 2109-2222 / 2109-2223
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