O Teatro Popular Oscar Niemeyer apresenta, em setembro, na sua programação virtual, Festival Black In, Festival Meio-Fio, Sarau dos Outros, Roda Oficina do Bumba Boi do Maranhão, entre outras atrações, que vão levar uma boa dose de diversão e conhecimento a todos. Música, dança, poesia e oficina fazem parte do cardápio artístico do teatro. Para conferir a programação, basta acessar as redes @teatroniemeyer.
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PROGRAMAÇÃO DA PRIMEIRA QUINZENA DE SETEMBRO DO TEATRO POPULAR OSCAR NIEMEYER:
Festival Meio Fio
Dias 3, 10, 17 e 24 de setembro
O Festival Meio-Fio é um evento musical periódico, que tem como objetivo fomentar e divulgar a arte independente local para todos os cantos da cidade. Há alguns anos, difundem projetos autorais e independentes de forma urbana, itinerante e adaptável aos ambientes das apresentações. Nesta edição, o festival será feito mais uma vez de forma virtual e dividido em três quintas-feiras diferentes e apresentado nas redes sociais do Teatro Popular Oscar Niemeyer.
– MEIO-FIO CONVIDA: Banda Concreto Armado
Música
Dia 03 de setembro, quinta, às 20h
Formato: Vídeo
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Formada desde 2015, a Concreto Armado nasceu em São Gonçalo e se constitui como banda autoral e independente. Inspirados no velho rock n’ roll como atitude e influenciados pelo flow do rap, a levada do funk e a distorção do metal, o grupo possui composições que refletem sobre o cotidiano e suas contradições. O quinteto, que já produziu os EPs “Quem Quer Manter a Ordem” (2015) e “Cicatrizes” (2019), atualmente está trabalhando no seu próximo trabalho. Formação: Julius Brito (voz), Luiz Augusto (guitarra), Mayco Barroso (guitarra), Felipe Gonçalves (Baixo) e Raphael Teixeira (bateria).
– MEIO-FIO CONVIDA: Paulo Beto
Música
Dia 10 de setembro, quinta, às 20h
Formato: Vídeo
Instagram e facebook
Paulo Beto é poeta e compositor, natural de Niterói e desde cedo apaixonado pelas palavras. Ainda criança, adquiriu o hábito de escrever seus anseios e, por meio de suas poesias, passou a narrar o mundo. Quando ganhou seu primeiro violão, aos 11 anos de idade, mergulhou na possibilidade de fazer seus textos se tornarem canções. Iniciou sua carreira artística de fato quando completou 18 anos e passou a tocar em bares, praças e importantes espaços culturais de Niterói, como o São Dom Dom. Ao mesmo tempo em que investia na carreira musical, continuou a se dedicar à poesia e participou de diversos eventos e feiras literárias. Entre 2010 e 2012, foi convidado a representar o estado do Rio de Janeiro na Fliporto.
Sarau dos Outros
Dias 6, 13 e 20 de setembro
Música, dança e poesia
Hora: 20h
Formato: Vídeo
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O Sarau dos Outros apresenta “Criatividade em Quarentena?” que, através de uma série de programas, pretende cria uma conversa entre artistas sobre como anda a produção criativa no período de pandemia. O programa consiste na gravação de 4 edições.
Sobre o Sarau dos Outros: Reunindo artistas de rua, dançarinos, grupos de teatro, músicos e poetas há mais de 4 anos, o Sarau dos Outros cria a possibilidade de oferecer as mais diversas manifestações culturais de forma acessível a todos.
– Dia 6/09
Aline Peixoto (Voz e Violão), Emanuelle (Poesia) e Ana Carinhanha (Voz e Violão)
Aline Peixoto
Nascida em Niterói, desde sempre se interessou pelas artes. Com 10 anos, passou a tocar violão e, dois anos depois, começou a estudar outros instrumentos, como o baixo e o clarinete. Também começou a cantar e a fazer composições autorais, assim como ter aulas de teatro. Hoje em dia, Aline trabalha como cantora e musicista em eventos particulares enquanto produz seu primeiro álbum autoral, e também integra a Cia. de Teatro Crias da Casa.
Emanuelle
Psicóloga e poeta, Emanuelle busca ajudar as pessoas com seu ofício e sua escrita. Poeta de longa data e apaixonada pelo verso, se inspira principalmente em Oscar Wilde em suas criações e procura a potência criativa, a leveza nos olhares e a troca.
Ana Carinhanha
Baiana, caetiteense. Aos 31 anos, apresenta um repertório autoral que passeia por diversos ritmos. Do samba e do forró ao maracatu e jazz, a cantora explora diversas temáticas, desde questões subjetivas até a vida cotidiana. Em março de 2020, lançou seu primeiro álbum, Oriki, disponível em todas as plataformas digitais.
– Dia 13
Próxima sessão – cia mala de mão (Circo), Dico (Voz e Violão), Hudson (Violoncelo) e Lorena e Gabriel (Duo Voz e Violão)
Dico
Nascido em São Gonçalo, começou a explorar seu lado musical cedo. Ainda na adolescência, o cantor e compositor fez partes de diversas bandas até iniciar a carreira solo. Seu primeiro álbum, que carrega seu nome, possui 6 faixas autorais, disponíveis em todas as plataformas digitais. O destaque desse trabalho vai para “Avant-Gard”, música que conta com a participação de Carlos Dafé, mestre do soul brasileiro. Dico também é idealizador da BAG Fest e do Baile Avant-Gard, eventos que produz junto à sua banda de apoio, a Gonga Sound.
Lorena e Gabriel
Lorena é cantora, tem 24 anos e é estudante de ciências sociais na Universidade Federal Fluminense. A jovem compõe o grupo Awa, que tem como objetivo criar releituras de músicas de bandas e artistas negros. Também dá aula de musicalização para crianças e constroi o coletivo pedagógico Juremar, junto com o seu parceiro de apresentação. Gabriel Turque é músico percussionista e estudante de psicologia da UFF. Inspirado em referências da cultura afro-brasileira, também compõe o grupo Awa e o coletivo artístico Mardiarte.
Próxima sessão – cia mala de mão
Apresenta o número “Próxima Sessão”, tendo como atrações o Palhaço Forrobodó, representado por Eddie Miranda, e a Palhaça Tita, interpretada por Thallita Flor. Misturando circo e teatro, o espetáculo diverte todas as idades e une linguagens.
Hudson Lima
Hudson Lima é doutorando em Musicologia na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro e violoncelista. Iniciou seu processo de musicalização na Escola de Música Villa Lobos, no final dos anos 90. Participou de vários cursos e festivas, dentro e fora do Brasil, assim como fez parte de diversas orquestras. Hoje em dia, Hudson atua como membro da Orquestra Sinfônica Nacional (UFF), professor de violoncelo na Escola de Música Villa Lobos e professor convidado do Conservatório Brasileiro de Música.
Roda Oficina do Bumba Boi do Maranhão com Cacau Amaral
– Roda Oficina do Bumba Boi do Maranhão – O Brinquedo Brincante
com Cacau Amaral
Música – oficina
Dia 12 de Setembro, às 16h
Formato: Vídeo
Instagram e facebook
Com o projeto “Percussão Regional Brasileira”, o músico maranhense Cacau Amaral apresenta cantos e percussões, com ênfase nos diferentes sotaques dos ritmos e brincadeiras do Maranhão, como o tambor de crioula, eleito recentemente Patrimônio Imaterial Cultural do Brasil, o cacuriá, bumba-meu-boi, caroço, samba, coco, lelê, bambaê de caixa, entre outros. Ao som das caixas do Divino, dos tambores e pandeirões, das zabumbas e matracas, dos maracás e tamboritos, crianças, jovens, adultos e idosos aprendem a história dos ritmos e das festas. Tocam, cantam, dançam e vivenciam as brincadeiras nas rodas e apresentações. O vídeo será gravado no Teatro Popular Oscar Niemeyer.
Convida o coletivo Di.Cria
Dias 02, 09, 16 e 23 de setembro, quarta às 20h
Formato: Live no Instagram
O Teatro Popular Oscar Niemeyer convida Di Cria para debater sobre a produção cultural em diversos aspectos. O Coletivo di Criação de Redes Interculturais e Afetivas foi criado pensando em sanar a escassez de conteúdos e capacitação que considere as demandas das periferias. O objetivo é criar conexões, trocas e potencializações na área de produção cultural, com vivências e produções di periferia. Os temas abordados serão:
–A importância da Produção Di.Periferia com Ana Clara Silva
Visibilizar as tecnologias de produção que foram desenvolvidas por produtores periféricos e propor uma nova narrativa de produção baseada em redes afetivas .
-Curadoria Noiz por Noiz com Tati Vader
Falar sobre a importância de pautar os corpos não hegemônicos em todo corpo de produção.
-Produção Responsável com Tali Ifé
Debater a produção de eventos que sejam pensados por e para todos os corpos
– Como vender sem se vender com Marcele Oliveira
Fazer pensar em como entrar no mercado sem perder a essência, ideologias e lutas
Festival Black In
O Festival Black In é um projeto nascido em Niterói e idealizado para divulgar e conectar coletivos, artistas e produtores culturais da região metropolitana do Rio de Janeiro. O espaço foi pensando para difundir a cultura de periferia e em especial o hip-hop, a fim de promover a diversidade cultural mostrar o trabalho de dezenas de jovens que buscam seu espaço na cena artística das cidades.
– Black In: Gato Petit
Música
Dia 04 de setembro, sexta, às 20h
Formato: Vídeo
Instagram e facebook
Idealizado por Adelia Sant’Anna, a confeitaria Gato Petit chega para apresentar receitas que o público pode fazer em casa. Confeiteira do próprio negócio desde 2013, Adelia busca traçar um caminho totalmente independente do fornecimento de doces no intuito de decorar festas e aquecer corações. No meio dessa caminhada, seu trabalho permitiu a oportunidade de cursar na área e alcançar a especialização, e assim leva seu trabalho a pessoas que acreditam nele, a partir de produtos artesanais e feitos à mão em toda a sua produção.
Black In: Ella Fernandes
Música
Dia 11 de setembro, sexta, às 20h
Formato: Vídeo
Instagram e facebook
Esta apresentação será gravada no Teatro*
Ella Fernandes é cantora, atriz e compositora da cidade de São Gonçalo. Autora da canção “80 tiros”, versão de “Cálice” de Chico Buarque em que fala sobre o genocídio da população negra, Ella ganhou o Prêmio Ubuntu 2019, na categoria “artista multilinguagem” por sua multiplicidade artística e também interpretou a personagem Tayane na novela Bom Sucesso, em 2019.