A Niterói Discos convida para o lançamento de treze álbuns em comemoração aos seus 21 anos, dia 02 de julho, segunda-feira, às 20h, no Teatro Municipal de Niterói.

Os agraciados pelo projeto nesse ano são os artistas, Taryn Szpilman, Onda Livre, Rainha da Noite, Kurare, Claudio Infante, Keiko Omata, Pascoal Meirelles, SwingMania, Marcelo Martins, Alle Mendes, Itajara Dias, Café Brasil e Márvio Ciribelli.

O evento é gratuito, mas serão distribuidas 300 senhas, 30 minutos antes do início do espetáculo. Duração 90 minutos,
Classificação etária: Livre.

O selo fonográfico  Niterói Discos lança os CDs “De onde eu Venho”, da Banda Onda Livre, “Negro Blue”, da Taryn Szpilman, “Autoral”, do Marvio Ciribelli e “Luzes”, do Itajara Dias. Responsabilizando-se pela produção, gravação, mixagem e injeção, além de criação de arte, projeto gráfico e impressão das capas e encartes de 1.000 CDs, entregues gratuitamente aos músicos, para divulgação nas rádios e gravadoras, completa 21° aniversário, com 160 obras de artistas da cidade em seu catálogo.

Banda Descoberta em Festival grava CD

O primeiro CD da Banda Onda Livre, “De Onde eu Venho”, gravado pelo selo fonográfico Niterói Discos, mostra o trabalho autoral, com músicas pedidas em seus shows, como; Flores (Jefferson Arantes) e De Gaiato (Cacala Carvalho) além de versões dos clássicos da MPB: Dindi (Tom Jobim), Berimbau (Baden Powell) e Com que roupa (Noel Rosa). O disco conta também com participações de músicos, como; Cacala Carvalho, Fernando Caneca, Thalles Couto, Diego Mendes, André Amon e Marcello Mello, enriqueceram o resultado final.

A Onda Livre surgiu no final do ano de 2009, a partir de uma parceria entre o baixista Jefferson Arantes e a cantora Karina Pontes que se encontravam para compor músicas no melhor estilo POP. Uma mistura de MPB e baladas melódicas caracterizam as primeiras canções. Com a chegada do guitarrista Nando Caneca e sua pegada do Rock’ n roll, a banda vai ganhando uma cara nova, em seguida, seu irmão, o pianista e acordeonista Felipe Caneca deu mais requinte ao som com seu tempero regional e por último o baterista Cauê Machado com suas batidas seguras e cheias de swing.

A banda foi uma das vencedoras da etapa POP do Festival da gravadora Niterói Discos, em outubro de 2009, em seguida abriu o projeto Niterói Usina Musical, em 2011. O amadurecimento sonoro trouxe identidade e personalidade, capazes de impressionarem por onde passam, resultando na gravação da música “Lembranças de Nós Dois”, já cantada pelo seu público, assim ganhando destaque nas rádios da Região dos Lagos/RJ.

Uma nova voz do Negro Blue

O CD Negro Blue, da cantora Taryn Szpilman lançado no Rock In Rio, tem a assinatura do selo fonográfico Niterói Discos e produção de Cláudio Infante. Dedicado às releituras dos standards de raízes negras desde as décadas de 30 a 70, a cantora diz que esse trabalho é uma homenagem a alguns dos maiores ídolos, negros, ou de alma negra, e cada escolha foi significativa, pois além de clássicas, todas as lindas canções têm um simbolismo na história da música, e principalmente dentro da cultura do Blues.

Taryn nasceu em um berço musical e, há mais de uma década, vem se aprofundando e se dedicando à tradição do Jazz & Blues, e suas vertentes como Soul e Rock Clássico. Como vocalista do Rio Jazz Orchestra gravou 2 discos, um DVD, estrelou e escreveu o aclamado espetáculo “Tributo à Billie Holiday” em 2003 e, posteriormente, um outro musical de sua autoria, “Divas do Jazz”.

Com uma vasta experiência como intérprete, nos últimos anos tem frequentado todos os grandes e renomados Festivais de Jazz & Blues pelo Brasil, podendo citar o Rio das Ostras Jazz & Blues e Guaramiranga Jazz & Blues entre outros, além das passagens pelo exterior, como o Montreux Jazz e um trabalho produzido por Andy Summers (guitarrista da legendária banda “The Police”) em Los Angeles.

Taryn atua constantemente em participações para cinema e TV, em produções da Disney, Globo Filmes, além de novelas e musicais da Rede Globo, podendo citar entre seus últimos trabalhos em TV e cinema, canções para “Piratas do Caribe 4”, Som Brasil – Tim Maia, uma performance musical para o capítulo de estreia da Novela Viver a Vida, Minissérie Maysa, e recentemente no ar uma regravação de um clássico da MPB/Blues “Amor meu grande Amor”, de Ângela RoRo, produzida para a trilha dos protagonistas da nova versão da novela “O Astro”. Taryn vem recebendo elogios de renomados críticos musicais, músicos e formadores de opinião pelo seu canto cheio de alma.

Marvio Ciribelli Autoral

Em seu 13° trabalho solo, o primeiro pela Niterói Discos, o pianista, arranjador, músico de jazz e choro, produtor e compositor Marvio Ciribelli tem elevado sua obra a um feitio de música brasileira que se atualiza pela possibilidade artística. Estudou piano erudito e popular, composição e harmonia, a fim de estabelecer um discurso pessoal.

O “Marvio Ciribelli Autoral” utiliza três CDS lançados pela Mantra e quatro músicas de cada um deles para montar esse trabalho, que contém o material de: Ao Vino Montreux jazz festival (1993), Nazareth na Confraria (1998), O Homemo não foi feito para cair (2000). Apesar de não contar com mixagens abertas, o músico “aditivou” o CD com a presença do trombonista Jhonson de Almeida fazendo novos arranjos e também gravou alguns pianos novos por cima. Teve participações especiais, como, Rocyr Abbud, Rogério Fernandes, Paulo Williams, Guilherme Gonçalves, Marcelo Martins, Sidinho Moreira, Alex Malheiros, Dom Chacal, Gláucio Martins, Hérmanes Abreu, Dudu Lima, Dino Rangel, Tom Hubbard, Heber Ribeiro e Jerry Bird.

Indiferente a modismos e seguidor do melhor da tradição jazzística, Márvio incorpora essa tradição com a brasileira, feita de samba, baião, choro, bossa-nova, frevo. Além disso, ele ainda acrescenta a esta fórmula, toda sua criatividade e entusiasmo, obtendo como resultado um jazz bem brasileiro, que se impõe pela qualidade e identidade, uma música empolgante, de quem realmente está fazendo o que gosta.

Composições de psychic music

O CD Luzes, do pianista Itajara Dias, lançado pelo selo fonográfico Niterói Discos e produzido por ele e Penha Ribeiro, contém composições intuitivas e meditativas aliadas a uma técnica pianística apurada, denominada “psychic music”. Segundo Itajara, sua forma de compor é inspirada no estado onírico dos seres humanos e este estado não é oposto à realidade. Pelo contrário, é a origem de toda a vida.

O CD, com 13 composições, inclui a Ave Maria de Bach/Gounod, executada a quatro mãos por Itajara e seu filho, Vinnicius Dias, em arranjo feito por eles. Vinnicius, desde os oito anos de idade, se apresenta em recitais, alternando solos com o pai, além de executarem juntos peças a quatro mãos e a dois pianos. As composições de Itajara Dias estão sendo divulgadas por artistas nacionais e internacionais.

O Maestro Silvio Viegas, Rodolfo Valverde, Ana Botafogo, Paulo Coelho e Jeovah de Arruda Câmara comentam que o pianista a cada dia se afirma como um dos mais brilhantes compositores e intérpretes da atualidade, e definem suas músicas como delicadas, melódicas, dançantes, introspectivas e reflexivas.

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