A cantora volta ao Bar do Meio para o lançamento do seu terceiro CD “Sou como sou”.

Ao lançarem a música “Preta, Pretinha”, no embalo fervilhante dos anos 70, Moraes Moreira e os Novos Baianos pareciam profetizar que, décadas depois, uma certa “menina mulher da pele preta” surgiria para tomar de assalto o universo pop. O fato é que hoje, é impossível ouvir a tal canção sem se lembrar de Preta Gil, representante criativa e irreverente da prole de Gilberto Gil.

Multifacetada, Preta produziu, ao longo dos últimos anos, diversos filmes, videoclipes, shows e eventos. Tornou-se sócia da produtora carioca Dueto, atuou em uma trama global e ganhou um programa de TV, só seu, o Caixa Preta, exibido pela Band. No entanto, suas intenções, agora, estão voltadas, única e exclusivamente para a música, arte que traz no DNA, e que despontou ainda na infância, quando já animava as festas da família Gil. Ainda que soubesse que não teria dificuldades para desfrutar da herança paterna, sua estreia no mercado fonográfico levou um tempo para “rolar”. Preta, a cantora, só “aconteceu” mesmo em 2003, quando lançou Preta-à-Porter, álbum gravado no Estúdio Palco, com produção Betão Aguiar, Pedro Baby e Gil Oliveira.

Esmerado, o trabalho que foi a grande aposta da Warner Music do Brasil naquele ano, trouxe um repertório estritamente pop, e, claro, com muito suingue. Com isso, atingiu a marca de 20 mil cópias vendidas, “detonou” o sucesso Sinais de fogo (Ana Carolina e Totonho Villeroy) e mostrou a que Preta realmente veio.

E Preta seguiu em busca de novos ares, novas composições e – por que não? – novos compositores. E, para todos esses requisitos, encontrou resposta. Mudaram-se os ares, assim como surgiram as composições, em sua grande maioria, vindas de outros baianos e, assim, pôde dar novas cores ao seu som.

Preta Gil acaba de completar 38 anos e lança seu disco “Sou Como Sou”, o terceiro em uma década de carreira artística. Com composições de Thiaguinho (ex-Exaltasamba) e Ana Carolina – autora do primeiro hit de Preta, “Sinais de Fogo”, o disco vem recheado de músicas agitadas, convidativas a uma balada. Entre os compositores, Preta Gil ganhou duas músicas criadas para ela. Uma foi presente do pai, o cantor Gilberto Gil, e outra do filho, Francisco Gil. “Praga” e “Mulher Carioca”,

O nome do CD traduz a disposição que a cantora tem de enfrentar a vida de peito aberto. Na música de Alex Góes que dá nome ao disco, “Sou como Sou”, a letra fala das convenções criadas pela sociedade que supostamente ditam as regras da felicidade e que são combatidas por Preta. “A mulher real é maior do que a que sociedade prega. A gente precisa mudar o discurso. A ditadura da magreza causa transtornos físicos e eu, com meus 87 quilos (Preta mede 1,60m), sou querida. Tenho celulite sim, mas tenho caráter. Já fui magra, mas não fui feliz. O sacrifício para ser magra me deixaria infeliz. Não luto mais contra a balança, luto para as taxas do meu exame de sangue estarem perfeitas.”

Leonina que se preze, a cantora gosta de animação e de ser centro das atenções. Mas a festa de Preta tem hora para acabar. “Hoje eu faço a festa dos outros. Tive uma juventude festeira, mas hoje vejo o povo se acabando de dançar no meu show e penso: ai que inveja! Não posso ir pra boate, não bebo, não fumo”, diz. A disciplina é necessária para quem tem, atualmente, uma média de vinte shows por mês.

Serviço:

  • Preta Gil volta ao Bar do Meio para o lançamento do seu terceiro CD
  • Data: 01 de Setembro – (Sábado)
  • Horário: 22h
  • Ingressos – 4º lote: Inteira: R$ 80,00 / Meia: R$ 40,00 / Solidário: R$ 40,00 (apresentando 1 kg de alimento não perecível).
  • Local: Bar do Meio – Av. Almirante Tamandaré nº 810 – Piratininga – Niterói -RJ
  • Informações: (21) 2619-2505 / 2619-1604
  • Classificação: 18 anos.
  • O local possui acesso para deficientes físicos.

Wanessa Andrade
(Assessora de Comunicação)
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Tel: (21) 7859-8131 – 87*31327

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